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Inaugurado primeiro Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade da Região Norte

  • Publicado: Segunda, 05 de Fevereiro de 2018, 16h01
  • Última atualização em Segunda, 02 de Abril de 2018, 20h42
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O primeiro Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade da Região Norte do País surge com o objetivo de fortalecer a infraestrutura de pesquisa relacionada ao estudo da biodiversidade, reunindo grupos de pesquisadores da Universidade Federal do Pará. Localizado no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, em Belém, o empreendimento passa a funcionar, oficialmente, a partir desta quarta-feira, dia 21 de fevereiro. A cerimônia de inauguração reuniu representantes da Administração Superior da UFPA, do governo do Estado, do BNDES, bem como pesquisadores, alunos e técnicos da Universidade.

O CEABIO faz parte do Projeto Biodiversidade, coordenado pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFPA. O empreendimento foi construído em uma área de 2 mil m², com investimentos de cerca R$ 856.000,00 da UFPA e o repasse de R$ 3.333.270,00 do Fundo Amazônia, um programa administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além das pesquisas, o Centro prestará serviços mercadológicos nas áreas da saúde, fitoterápicos, cosméticos e dermocosméticos, bem como serviços tecnológicos para empresas que precisem ampliar suas pesquisas e colocar produtos de alto valor agregado, no mercado nacional e internacional.

“Os estudos irão contribuir para a preservação da floresta Amazônica em pé, bem como para a compreensão da diversidade biológica na Amazônia brasileira. Pretende-se ainda gerar, sistematizar e difundir conhecimento científico e tecnológico nas Ciências da Vida e áreas afins, integrando-os aos saberes tradicionais, além de fornecermos subsídios para elaboração de políticas públicas voltadas à conservação do Bioma amazônico, dentre outras ações”, explica o coordenador do CEABIO, Julio Cezar Pieczarka.

O projeto também visa viabilizar meios de garantir capacitação e formação de empreendedores biotecnólogos a fim de reforçar a geração de inovação no ambiente da Universidade e transferí-los para o mercado.

Neste sentido, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (SECTET), Aléx Fiúza de Melo, ressalta o potencial da biodiversidade da região para a produção de princípios ativos, de banco genético, capazes de alavancar a economia. “Temos mais essa infraestrutura num Parque Tecnológico que está nascendo e que vai ter que gerar nos próprios empresários uma mentalidade inovadora, que as vezes não temos na região, e a capacidade laboratorial de massa cinzenta pra atrair investidores que não virão sem encontrar coisas como essa à disposição. Portanto, imaginamos dinamizar a nossa economia com base no conhecimento da biodiversidade que é a nossa riqueza."

O vice-reitor da UFPA, Gilmar Pereira da Silva, também reforçou o papel central da Universidade para além de todas as ações que executa, que é a de contribuir para o desenvolvimento do Estado do Pará. “Nós temos essa responsabilidade de construir essa perspectiva, inclusive convencendo os políticos sobre a dinâmica desse processo que vai além da formação acadêmica que promovemos, que é pensar a questão da biodiversidade para o desenvolvimento socioeconômico da região.”

Linhas de Pesquisa - O CEABIO desenvolve suas pesquisas nas linhas: sistemática de vertebrados, Ecologia de florestas tropicais e bioprospecção de espécies vegetais com potencial para fármacos; propagação de espécies lenhosas nativas da Amazônia; etnofarmácia; fitoquímica de derivados de espécies vegetais de uso medicinal; citogenética da biodiversidade amazônica; genética molecular da biodiversidade; cultura celular; mutagênese ambiental e testes com extratos vegetais com potencial para fármacos; estudo reprodutivo de biomarcadores; epidemiologia genética aplicada e metodologias de alerta para contaminação ecotoxicológica; mutagênese Ambiental utilizando metodologias de avaliação molecular; mutagênese ambiental utilizando teste cometa e micronúcleos; biologia aquática (plâncton); educação ambiental e Interação Patógeno-Hospedeiro

Laboratórios - À frente dos laboratórios estão 9 professores pesquisadores com formação em áreas de ponta do estudo da biodiversidade. As técnicas em uso são as mais modernas, tendo sido treinados em grandes universidades europeias e americanas. Os laboratórios são voltados para a análise celular e molecular da biodiversidade amazônica. Entre os laboratórios podemos citar os de análise molecular, cultura celular, análise cromossômica, estudos ambientais e ecotoxicidade.

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA e Assessoria de Comunicação PCT Guamá
Fotos: Alexandre de Moraes

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